Pequenas curiosidades

A primeira ave conhecida chamava-se Arqueoptérix e era uma espécie de lagarto sem bico, com penas e garras nas asas.




O Kivi é uma ave que vive no solo e não voa, por isso quase não se notam as suas pequenas asas.








Os Mochos e as Corujas conseguem ver no escuro quase como se fosse de dia.
Os seus grandes olhos são adaptados à escuridão da noite.




Os Abutres e os Grifos conseguem cheirar carne morta a centenas de quilómetros. 




As Andorinhas são
aves migradoras que nos visitam na Primavera.
Para cá chegarem, voam milhares de quilómetros sem descansarem.




Os Cucos não fazem ninho. Depositam os seus ovos nos ninhos de outras aves.
Chamam-se aves parasitas.




Os Picanços emitam o som de outras aves para as atraírem e as poderem caçar.




Os Noitibós passam o dia deitados no solo e conseguem passar despercebidos graças à sua plumagem muito parecida à terra.




O Guarda-rios mergulha nos rios e ribeiras para poder pescar pequenos peixes.




As penas das aves são leves mas muito resistentes.
Protegem do frio, do vento e da chuva e ajudam a ave a voar.





Os Borrelhos vivem perto de ribeiras e do mar.
Estas aves não fazem ninho, depositam os ovos por entre as pedras de cascalho.




Os Corvos-marinhos abrem as suas asas para secarem ao sol depois de mergulharem.




Os ossos das aves são ocos e muito leves para poderem voar livremente.




Os pinguins têm penas e asas mas não voam.
As suas asas servem para nadar.







A Cegonha-preta: Ave do Ano 2010 e símbolo da nossa biodiversidade

Em 2010 a SPEA pretende alertar para o declínio da diversidade biológica em Portugal e a Cegonha-preta Ciconia nigra será o símbolo de uma campanha de sensibilização desenvolvida no âmbito do Ano Internacional da Biodiversidade 2010.

A Cegonha-preta
Sendo uma espécie rara e muito sensível à perturbação humana, a Cegonha-preta está classificada com o estatuto de ameaça de “Vulnerável”, pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, enfrentando o risco de extinção na natureza. As maiores ameaças à sua sobrevivência são a perturbação humana, especialmente devido a actividades de recreio e de turismo em áreas de nidificação. A colisão com linhas eléctricas é também uma ameaça relevante.
A Cegonha-preta acasala com o mesmo parceiro para toda a vida e utiliza sempre o mesmo ninho todos os anos e alimenta-se de insectos e pequenos vertebrados, como peixes e anfíbios.

Observar a Cegonha-preta

A Cegonha-preta é uma espécie rara em Portugal, podendo ser observada a partir de finais de Fevereiro até Setembro. É mais facilmente avistada nas suas concentrações de final de Verão que antecipam a migração. Os melhores locais para observar esta espécie são em Trás-os-Montes, mais precisamente o Parque Natural do Douro Internacional e Miranda do Douro; na Beira Interior, no Parque Natural do Tejo Internacional e nas Portas de Ródão; no Alentejo, em Barrancos e Marvão; e no Algarve, durante a migração pós-nupcial, em Sagres.



Fontes:
http://www.eb1-brunheiras-n1.rcts.pt/aves/sabias/1.htm
http://www.spea.pt/index.php?op=aib/ano_internacional_da_biodiversidade_2010/ave_ano_2010